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CARTAS DE CORTÉS - PARTE XXXII

Cortés Ganha Mais Aliados Índios


Durante todo este tempo os habitantes de Iztapalapa, Oichilobuzco, Mexicacingo, Culuacan, Mizquique e Taguaca, dos quais, eu mencionei, estão situados no lago fresco e nunca tiveram desejos de paz conosco, nem sofremos quaisquer aborrecimento deles. Mas o povo de Chalco era leal a Vossa Majestade e vendo que estávamos totalmente ocupados nas operações contra a grande cidade, eles se unificaram com os outros que estavam ao redor dos lagos e fizeram toda a confusão de poder acima mencionado com as outras cidades da água. Estes, percebendo a cada dia que acumulávamos vitórias sobre o povo de Tenochtitlan e levando em consideração o que eles sofreram e ainda sofrem de seus aliados, resolveram vir. Eles chegaram no nosso campo e imploraram perdão pelo passado e ordenaram aos Chalconianos e seus vizinhos para não nos ferir nunca mais. Eu os respondi que estava feliz com sua vinda e não tinha sentimentos de inimizade, pelos habitantes da cidade; Mas, no objetivo de provar a sinceridade de suas profissões, eu os requeri, como uma determinação de não saírem de meu acampamento enquanto a paz ou a guerra que eu conduzia e assim obteria a posse da cidade, pois eles tinham tantas canoas que poderiam me ser úteis e eles deveriam provar-se em prontidão para nosso auxílio, pois são um povo de natureza belicosa. Eu também desejei, como os espanhóis eram poucos, digo cabanas e como era uma estação de chuvas fortes, eles deveriam erguer o máximo de barracas que conseguissem no acampamento e trazer de suas cabanas tijolo e madeira das casas que se encontravam nas cidades ao redor. Eles responderam que suas canoas e seus guerreiros estariam de prontidão todos os dias e a construção das cabanas, eles trabalhariam com grande diligência e em ambos os lados das duas torres no caminho que eu acampei, eles ergueram tantas em uma distância de três a quatro tiros de arco do primeiro ao último.



Cortés também fala que estes povos trouxeram aos espanhóis peixes e cerejas.


- Hernán Cortés, Segunda Carta, Páginas 283 -285



Fonte: American Historical Association.

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